"Cass" é o retrato de uma violentíssima história sobre Hooliganismo, que tem como pano de fundo uma Grã Bretanha cinzenta, onde o desemprego, o racismo e a violência gratuita, se encontra por todo o lado .
"Cass, a personagem principal, é um hooligan do West Ham, que um dia se tornou líder e noutro passou a ser um homem comum.

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"Next Floor" foi a curta metragem do Denis Villeneuve que vi no FantasPorto, antes de Unborn, do qual sai a meio.
Vemos um grupo de pessoas a comer de forma equiparável à nossa sociedade onde procuramos absorver tudo, quanto mais melhor, sem olharmos para a qualidade. No filme é-nos apresentado esta questão com cérebros de animais, a serem devorados sem limites. A queda entre pisos poderá ser a nossa descensão social, pela força que vamos perdendo, pela falta de confiança. E quando somos confrontados com uma mulher a chorar, pensamos que vai parar, mas não, para que não seja descriminada, pelos restantes, come as lágrimas, junto com os miúdos, dos veados que chegam inteiros à mesa. A figura mais importante que nos aparece, para justificar a evolução, é um senhor sósia do Charles Darwin.

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As minhas escolhas - Quem vai ganhar? Quem deveria ganhar?















Filme
Vai ganhar:"Quem Quer Ser Bilionário?", porque é o tipo de filme inspiracional que a Academia adora premiar.
Devia ganhar:"Milk", porque é o único Filme (assim mesmo, em maiúscula) dos cinco nomeados. É razão mais do que suficiente. Mas mesmo em questões de relevância social ou cultural, de "sinais do tempo" e etc., bate aos pontos em nobreza o filme de Danny Boyle.

Realizador
Vai ganhar: Danny Boyle, porque "Quem Quer Ser Bilionário?" enche de tal modo o olho que faz esquecer que ele já fez isto melhor em "Trainspotting".
Devia ganhar: Gus Van Sant, porque "Milk" é um filme que consegue cumprir todas as figuras obrigatórias do filme "mainstream" mantendo intacta a identidade do seu realizador.

Actor
Vai ganhar: Mickey Rourke, porque a Academia adora premiar estes regressos surpresa depois de uma travessia do deserto.
Devia ganhar: Sean Penn, porque é uma interpretação fenomenal em que nos esquecemos do actor para apenas ver a personagem.

Actriz
Vai ganhar: Kate Winslet, porque é a sexta nomeação sem ter sido premiada e é a melhor da sua geração.
Devia ganhar: Angelina Jolie. É muito boa no filme de Eastwood. E como ela compõe a sua personagem em "imitação de Clint" seria quase, quase, como ver Clint Eastwood a ganhar por interposta pessoa.

Actor secundário
Vai ganhar: Heath Ledger ("O Cavaleiro das Trevas"), pela pior razão do mundo
Devia ganhar: Heath Ledger, porque é uma interpretação assombrosa. Mas merecia ter sido nomeado para melhor actor

Actriz secundária
Vai ganhar: Penélope Cruz, porque "Vicky Cristina Barcelona" é ela, e sem ela o filme não existe.
Devia ganhar: Marisa Tomei, porque é magnífica, corajosa e generosa em "O Wrestler", um filme de várias reinvenções: Rourke, Aronofsky e Tomei têm aqui todos a hipótese de uma segunda vida.

As minhas by Público.

Koza é a primeira curta metragem que o turco Nuri Bilge Ceylan apresenta, ao público em 1995.
Ceylan filma a relação de duas pessoas, em dois tempos diferentes , num tempo em que uma separação é metamorfoseada com alusões a um Lynch nos seus maiores devaneios, e noutro tempo em que ambos se reencontram mas não conseguem nem uma aproximação física nem emocional.
Depois de ter visto a maioria dos seus filmes, percebe-se algumas indicações lapidadas nos seus seguintes. Completamente apaixonado pelo cinema de Ceylan, um realizador a ter em conta para os próximos anos.

The Reader não um filme fácil de ser visto, até porque aborda temas potentes em paralelo e de forma quase banal, mas talvez justamente por isso ele seja tão interessante. Vale a pena também observar uma Kate Winslet e um jovem actor alemão (David Kross) em interpretações perfeitas.

A dívida para com o pânico e o primitivismo emocional deve justificação a um dos melhores filmes do ano.
Steve McQueen apresenta-se com uma realização extraordinariamente poderosa.
Venceu em Cannes a Caméra d´Or distinguindo a melhor primeira obra apresentada no festival.

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"The Escapist" é um filme inglês de baixo orçamento, tendo sido bastante bem recebido pela crítica na Grã-Bretanha. O filme rapidamente me recordou o genial "Os Condenados de Shawshank" embora não tão espectacular nem viciante como um "Prison Break", em todo o caso um bom filme com um elenco capaz. Após Cidade de Deus, Seu Jorge deu o salto internacional e aparece-nos aqui como um dos fugitivos, acompanhado do Brian Cox com uma prestação ao seu nível.

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“O prazer é o êxtase da vida.”

"Choke" mostra-nos um viciado em sexo concebido através de um prepúcio sagrado. A partir de que altura é que um homem se torna viciado em sexo? Não somos todos viciados em sexo? Ou existirá uma dose aceitável? Uma boa questão existencial para discutir ao longo do filme! Além disso, baseia-se num romance do mesmo escritor que publicou Fight Club (Chuck Palahnuik). É indiscutivelmente um argumento de peso.

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"Doubt" é um filme profundo sobre a fé e a perda dela, sobre convicções e dúvidas, sobre pecado e virtude, sobre inocência e maldade.
O filme possui uma história potente, com final surpreendente, não tanto como estava à espera, mesmo assim, A ver!

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“Climas” é nada mais que a viagem da sua distância, do calor ao frio (e não o oposto), numa permanente mudança interior em paralelo com as metamorfoses meteorológicas. Trata-se de resumir a história à sua essência, reduzindo tudo a dois corpos que se moldam ao avançar do tempo, literal e simbolicamente.

"Parece que não acontece nada em "Climas", mas a verdade é que sob a superfície calma há um torvelinho de emoções convulsas, que nos seduz aos poucos e fica a trabalhar cá dentro muito depois da projecção acabar."
(Jorge Mourinha - PÚBLICO)

Climas recebeu o prémio da Crítica internacional no Festival de Cannes 2006.
Obrigado Nuri Bilge Ceylan.

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Pride and Glory retrata a corrupção dentro da policia, um filme com um bom ritmo e com um Edward Norton mediano, nada que nunca se tenha visto..!

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Revolutionary Road é um filme complexo e ousado que aborda uma reflexão crítica à sociedade americana, Sam Mendes disseca o “sonho americano” numa mentira e a “casa dos nossos sonhos” numa autêntica prisão.
Filme a ver pois na verdade tem no DNA a densidade de um dos grandes autores norte-americanos do século passado.

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